Outubro Rosa: conscientização e cuidado na luta contra o câncer

Outubro Rosa: conscientização e cuidado na luta contra o câncer

Vamos conversar sobre um tema muito importante que afeta muitas mulheres: o câncer de mama e o câncer de colo de útero. Esses tipos de câncer são sérios e podem ser enfrentados de forma mais eficaz com a conscientização e o cuidado. 

 Desde a adolescência, as mulheres realizam exames regulares, incluindo visitas ao ginecologista após a primeira menstruação. Essa prática contribui para a manutenção da saúde ao longo da vida, já que as mulheres tendem a consultar médicos com mais frequência. De acordo com dados de 2019 do IBGE, essa tendência é confirmada, apontando que as mulheres são mais assíduas nas consultas médicas.

Infelizmente, o câncer de mama ainda representa um grande desafio para a saúde pública, e o diagnóstico precoce é fundamental. Quando a doença é detectada em estágios iniciais, as chances de sucesso no tratamento aumentam significativamente, permitindo, em muitos casos, a preservação da mama. 

É essencial que as mulheres priorizem sua saúde e realizem exames de rotina regularmente. Nesse contexto, destaca-se a campanha Outubro Rosa, que visa promover a conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce e incentivar as mulheres a manterem seus exames em dia. A campanha também promove ações de controle e cuidado integral para o câncer de mama e do colo do útero.

Por que falar sobre o Outubro Rosa é importante?

O Outubro Rosa surgiu na década de 1990 e destaca a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. O laço rosa, símbolo da campanha criado pela Fundação Susan G. Komen nos EUA, representa solidariedade e apoio à causa.

Esse mês nos lembra da importância da saúde feminina e reforça a necessidade de cuidarmos umas das outras. Instituído pela Lei nº 13.733, sancionada em 2018, o mês de outubro foi oficializado no Brasil como o período dedicado à campanha de conscientização sobre o câncer de mama. Essa legislação tem como objetivo promover ações de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento dessa doença, que é uma das principais causas de morte entre mulheres no país.

A campanha, apoiada por diversas organizações de saúde, também aborda o câncer do colo do útero, buscando aumentar a conscientização sobre ambas as doenças. No Brasil, o câncer de mama corresponde a cerca de 28% dos novos casos de câncer em mulheres, sendo responsável por milhares de mortes a cada ano.

Durante o mês de outubro, diversas atividades são realizadas, como palestras, caminhadas e campanhas nas redes sociais, com o intuito de informar sobre os sinais e sintomas do câncer e a importância dos exames periódicos para a detecção precoce.

O que são esses dois tipos de câncer?

O câncer de colo do útero se desenvolve de forma lenta e pode ser descoberto por meio de exames de rotina, como o Papanicolaou.Os principais sinais incluem sangramentos fora do período menstrual, corrimento e dor. A infecção pelo papilomavírus humano, conhecido como HPV, é a principal causa desse tipo de câncer. Mulheres entre 25 e 59 anos devem fazer o exame de Papanicolau regularmente. Embora o exame possa causar um leve desconforto, ele é muito importante para detectar problemas precocemente.

O câncer de mama, o mais comum entre as mulheres no Brasil, ocorre quando há um crescimento descontrolado de células na mama. O sintoma mais conhecido é o surgimento de um caroço. Mulheres a partir dos 40 anos devem fazer exames clínicos das mamas todos os anos, e entre 50 e 69 anos, é recomendado fazer mamografia a cada dois anos. Ter casos na família aumenta o risco. O autoexame pode ajudar a conhecer melhor o corpo, mas não substitui os exames médicos. Além disso, manter uma vida saudável é importante para prevenir várias doenças, inclusive os cânceres.

Por isso, é essencial que as mulheres não deixem de realizar os exames preventivos. O Papanicolaou e a mamografia são ferramentas importantes para detectar esses tipos de câncer no início, quando as chances de sucesso no tratamento são muito maiores. Cuidar da saúde regularmente é a melhor forma de prevenir complicações e garantir bem-estar.

Como Podemos Ajudar?

Existem algumas práticas que podem ajudar na prevenção do câncer de mama e do colo de útero. Aqui estão algumas dicas:

  1. Exercícios físicos: manter uma rotina ativa é essencial para a saúde.
  2. Alimentação saudável: cuidar da alimentação e moderar o consumo de álcool.
  3. Amamentação: é uma prática que ajuda a proteger contra o câncer de mama.
  4. Não fumar: evitar o tabaco, tanto o consumo direto quanto o passivo

 Ajuda e Apoio

Se você ou alguém que conhece está passando por dificuldades relacionadas ao câncer, é muito importante conversar com alguém de confiança. O apoio emocional é fundamental durante o tratamento. Pergunte como a pessoa se sente, ouça com empatia e ofereça sua presença.

A prevenção do câncer de mama é uma atitude de amor-próprio. Valorize a importância dos exames regulares e cuide de sua saúde. Se conhece alguém enfrentando essa batalha, esteja ao lado dela, escute com empatia e respeite seus momentos de silêncio. Juntos, podemos fortalecer essa corrente de conscientização e solidariedade. 

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Referências

BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE. Outubro Rosa – mês de conscientização sobre o câncer de mama. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/outubro-rosa-mes-de-conscientizacao-sobre-o-cancer-de-mama-5/. Acesso em: 13 out. 2024.

COUTO, V. B. M. et al. “Além da Mama”: o cenário do Outubro Rosa no aprendizado da formação médica. Revista Brasileira de Educação Médica, v. 41, n. 1, p. 30–37, 2017. DOI: https://doi.org/10.1590/1981-52712015v41n1RB20160005.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. PNS 2019: sete em cada dez pessoas que procuram o mesmo serviço de saúde vão à rede pública. 2020. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/28793-pns-2019-sete-em-cada-dez-pessoas-que-procuram-o-mesmo-servico-de-saude-vao-a-rede-publica#:~:text=Mulheres%20se%20consultam%20mais%20com,homens%20(69%2C4%25). Acesso em: 13 out. 2024.

INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER – INCA. Detecção precoce – Aborda as estratégias para a detecção precoce do câncer de mama: diagnóstico precoce e rastreamento. 2024. Disponível em: https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/gestor-e-profissional-de-saude/controle-do-cancer-de-mama/acoes/deteccao-precoce. Acesso em: 13 out. 2024.

INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER – INCA. Outubro Rosa. 2024. Disponível em: https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/campanhas/2024/outubro-rosa#:~:text=O%20Outubro%20Rosa%20%C3%A9%20um,c%C3%A2ncer%20do%20colo%20do%20%C3%BAtero. Acesso em: 13 out. 2024.

INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER – INCA. Prevenção. 2022. Disponível em: https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/gestor-e-profissional-de-saude/controle-do-cancer-de-mama/acoes/prevencao. Acesso em: 13 out. 2024.

INSTITUTO PEITO ABERTO. O que fazer e como apoiar uma pessoa diagnosticada com câncer. Disponível em: https://peitoaberto.org.br/o-que-fazer-e-como-apoiar-uma-pessoa-diagnosticada-com-cancer/. Acesso em: 13 out. 2024.

UFERJ. Saúde da Mulher – Por Que As Mulheres Se Cuidam Mais? 2020. Disponível em: https://uferj.com.br/dicas/saude-da-mulher-por-que-as-mulheres-se-cuidam-mais/#:~:text=As%20mulheres%20v%C3%A3o%20mais%20ao,foi%20de%2063%2C9%25. Acesso em: 13 out. 2024.

BRASIL. Lei nº 13.733, de 16 de novembro de 2018. Dispõe sobre as atividades da campanha Outubro Rosa. Diário Oficial da União, 16 nov. 2018. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/l13733.htm. Acesso em: 13 out. 2024.

 

 

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    Tabagismo

    Tabagismo

    Parece que chegou a hora de acender a discussão sobre um dos temas mais importantes da saúde pública: o tabagismo.

    De cigarros a narguilés, esse hábito prejudicial está causando estragos em escala global, resultando em milhões de vidas perdidas a cada ano. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabagismo não é apenas um mau hábito, mas sim uma doença crônica séria, sendo a principal causa de morte evitável em todo o mundo.

    No dia 31 de maio, celebramos o Dia Mundial sem Tabaco. Instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1987, essa iniciativa visa sensibilizar a população sobre os problemas de saúde associados ao tabagismo e destacar os riscos relacionados ao consumo de tabaco.

    Já o 29 de agosto é o Dia Nacional de Combate ao Fumo. Criado pela Lei Federal nº 7.488 em 1986, este dia tem como objetivo sensibilizar e mobilizar a população sobre os danos sociais, políticos, econômicos e ambientais causados pelo tabaco.

    Quais são as formas de uso do tabaco? Nos mercados nacional e internacional, há uma variedade de itens derivados do tabaco que podem ser usados de diversas formas: fumado, inalado, aspirado, mascado ou absorvido pela mucosa oral. Todos os produtos à base de tabaco contêm nicotina, substância que pode causar dependência e aumentar o risco de desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis (DNCT). No Brasil, a forma predominante do uso do tabaco é fumado.

    Por que tantas pessoas continuam fumando? A resposta está na nicotina, uma substância poderosa e viciante que produz alterações no sistema nervoso central (SNC), modificando o estado emocional e comportamental do fumante. Esta vilã não apenas causa dependência física, mas também exerce um controle poderoso sobre as mentes dos fumantes, dificultando ainda mais a batalha para abandonar o vício.

    O que te leva a acender um cigarro?

    A busca pelo prazer, a influência do meio social e a curiosidade são apenas alguns dos motivos que levam alguém a experimentar o tabaco. A influência dos pais, amigos e até mesmo ídolos desempenha um papel crucial. Adicione a isso a disponibilidade do produto, seja por venda ilegal a menores de idade ou publicidade persuasiva, e você tem uma receita para o aumento do consumo.

    No Brasil, a publicidade direta de cigarros está proibida desde 1996. Medidas restritivas à publicidade, junto com legislações, políticas econômicas e educativas, têm se mostrado eficazes para reduzir o consumo de tabaco.

    Vantagens de Largar o Cigarro

    Deixar de fumar não é apenas um alívio para a saúde, mas uma nova chance de vida. Em pouco tempo, seu corpo começa a se recuperar:

    • 20 minutos: pressão arterial e pulsação normalizam.
    • 2 horas: a nicotina já não circula no sangue.
    • 8 horas: os níveis de oxigênio se estabilizam.
    • 12 a 24 horas: melhora na função pulmonar.
    • 2 dias: o olfato e o paladar se intensificam.
    • 3 semanas: a respiração fica mais fácil e melhora a circulação sanguínea.
    • 1 ano: o risco de infarto reduz pela metade.
    • 10 anos: o risco de doenças cardíacas se iguala ao de não fumantes.

    Enfrentando os Desafios: Sintomas de Abstinência 

    Parar de fumar é uma jornada desafiadora, repleta de obstáculos e sintomas desconfortáveis que muitos ex-fumantes enfrentam durante o processo de abstinência. Alguns desses sintomas podem incluir dor de cabeça, tontura, irritabilidade, agressividade, alterações no sono, dificuldade de concentração, tosse e indisposição gástrica. Esses são sinais reveladores da síndrome de abstinência da nicotina, embora seja importante ressaltar que nem todos os que abandonam o tabagismo os experimentam.

    É fundamental compreender que esses sintomas tendem a diminuir gradualmente ao longo do tempo, desaparecendo geralmente dentro de uma a duas semanas, embora em alguns casos possam persistir por até quatro semanas.

    Um dos desafios mais intensos é a conhecida “fissura”, uma forte vontade de fumar que pode surgir repentinamente. No entanto, é reconfortante saber que esse desejo geralmente dura apenas cerca de cinco minutos e diminui em intensidade ao longo do tempo, com intervalos cada vez maiores entre um episódio e outro.

    Os Perigos do Tabagismo Passivo

    Não são apenas os fumantes que sofrem as consequências do tabagismo; os fumantes passivos, aqueles que inalam a fumaça de cigarros de outras pessoas, também enfrentam sérios riscos à saúde. A exposição à fumaça do tabaco pode causar doenças respiratórias. As crianças são os principais indivíduos expostos à poluição pelo fumo dos adultos, muitas vezes pelos próprios pais.

    Além disso, o tabagismo passivo pode começar ainda na fase intrauterina. Gestantes submetidas ao fumo passivo aumentam as chances do bebê nascer com baixo peso, apresentar defeitos congênitos, sofrer aborto espontâneo ou nascer prematuro. Mesmo após o nascimento, lactentes expostos à nicotina durante a amamentação, por meio do leite materno, podem desenvolver sintomas de intoxicação.

    Crianças expostas à fumaça do tabaco têm maior probabilidade de desenvolver doenças respiratórias e adoecer duas vezes mais do que os filhos de não fumantes. Proteger os não fumantes da exposição à fumaça do tabaco é crucial para a saúde pública e para garantir um futuro mais saudável para nossas crianças.

    Cigarro eletrônico e Narguilé

    O cigarro eletrônico e o narguilé são produtos que contribuem para a iniciação do uso do cigarro comum e carregam danos à saúde ainda mais preocupantes. De acordo com a OMS, o uso do narguilé é mais prejudicial que o cigarro comum, uma sessão de 20 a 80 minutos de narguilé equivale à exposição à fumaça tóxica presente em 100 cigarros. Além disso, o uso coletivo e o compartilhamento do bocal podem contribuir para a exposição a doenças virais, como herpes e hepatite C, e bacterianas, como a tuberculose.

    Não se deixe enganar pelos mitos: cigarro eletrônico e narguilé não são alternativas seguras ao cigarro tradicional. É hora de conscientizar sobre os perigos reais que esses produtos representam para a nossa saúde e para a saúde daqueles ao nosso redor.

    Tratando o Tabagismo

    O tratamento contra o hábito de fumar deve ser abrangente e acessível. Felizmente, no Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento gratuito, incluindo terapias comportamentais e medicamentos, como terapia de reposição de nicotina e bupropiona.  Converse com um profissional de saúde, como seu médico ou farmacêutico. Os farmacêuticos podem prescrever medicamentos isentos de prescrição (MIPs) para a dependência do tabaco e os sintomas da síndrome de abstinência de nicotina, conforme disposto na IN 120/2022. Entre os MIPs estão adesivos transdérmicos, pastilhas e gomas de mascar.

    E, para aqueles que enfrentam a temida síndrome de abstinência, lembrem-se: os primeiros dias são os mais difíceis, mas com o tempo, os sintomas diminuem.

    Diga Não ao Tabaco, Diga Sim à Vida

    O tabagismo é uma batalha, mas com intervenções eficazes e apoio adequado, é possível vencer. É hora de conscientizar sobre os perigos do tabaco e fornecer os recursos necessários para quem deseja largar esse hábito prejudicial. Juntos, podemos dar adeus ao tabagismo e dar as boas-vindas a uma vida mais saudável.

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    Referências

    ALEXANDRINO, D. F. L.; ROCHA, B. B.; IVANICSKA, R. F. Educação brasileira: inovações, perspectivas e experiências. Editora Schreiben, 2021. DOI: 10.29327/542808.

    BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer (INCA). Doenças relacionadas ao tabagismo. Disponível em: https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/gestor-e-profissional-de-saude/observatorio-da-politica-nacional-de-controle-do-tabaco/dados-e-numeros-do-tabagismo/doencas-relacionadas-ao-tabagismo. Acesso em: 28 maio 2024.

    BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer (INCA). Tratamento do tabagismo. Disponível em: https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/gestor-e-profissional-de-saude/programa-nacional-de-controle-do-tabagismo/tratamento. Acesso em: 27 maio 2024.

    BRASIL. Ministério da Saúde. Instrução Normativa IN nº 120, de 9 de março de 2022. Disponível em: https://in.gov.br/en/web/dou/-/instrucao-normativa-in-n-120-de-9-de-marco-de-2022-386103774. Acesso em: 7 jun. 2024.

    CARDOSO, T. C. A.; ROTONDANO FILHO, A. F.; DIAS, L. M.; ARRUDA, J. T. Aspectos associados ao tabagismo e efeitos na saúde. Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento, v. 10, n. 3, p. e11210312975, 2021.

    FILHO, C. B. B.; MARTINS, M. V. M.; GOMES, L. Z.; NALON, K. M. de P.; CARVALHO, V. B. de; FONSECA, R. C. P.; MEDEIROS, T. L. de; BUTERI, C. B. Tabagismo no Brasil: impacto econômico na saúde pública e seu tratamento. Revista Eletrônica Acervo Médico, v. 1, n. 1, p. e9043, 15 out. 2021.

    MAHMUD, I. C. et al. Tabagismo em idosos: uma revisão integrativa. Scientia Medica, Porto Alegre, v. 31, n. 2, p. 1-15, 2021.

    Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. Cadernos de Promoção da Saúde: Controle do Tabagismo na Atenção Primária à Saúde. Carioca Livre do Fumo. Rio de Janeiro, 2023. Disponível em: https://subpav.org/aps/uploads/publico/repositorio/Prefeitura_CadernosPromoc%CC%A7a%CC%83oSau%CC%81de_TratamentoTabagismo_Online_v4_(1).pdf. Acesso em: 27 maio 2024.

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